Os impactos do dólar na inflação

Você já pensou como o dólar impacta o seu dia a dia? A moeda norte-americana é a mais usada em negociações internacionais. Então, se um item é importado, ele tem maior chance de sofrer com as variações cambiais. Isso afeta outras questões econômicas, como a inflação.

Em dezembro de 2022, a inflação cresceu 6,2%, o que levou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) a uma alta acumulada de 5,79% no ano passado. 

Dentro deste resultado, a maior contribuição veio justamente do grupo de saúde e cuidados pessoais, com produtos como maquiagem, perfumes e produtos para pele, onde a maioria são importados.

A aproximação com os preços do mercado externo também afeta a inflação aqui. Isso porque os produtos que são produzidos no Brasil também são exportados, e se a venda para fora for mais vantajosa há elevação dos preços internos.

Commodities como soja, milho e petróleo são afetados por essa dinâmica, e a variação no preço deles impacta toda uma cadeia de produtos. Por exemplo, se ocorrer uma alta no valor do petróleo, podemos perceber uma alta em alimentos, transporte, combustível, plásticos e passagens aéreas.

O órgão regulador que opera para o controle da inflação no Brasil é o Banco Central (BC) e a elevação da taxa de juros é uma das ferramentas para o combate da inflação. A taxa atual é de 13,75% ao ano.

E quanto ao dólar? Por enquanto, a expectativa mediana dos especialistas ouvidos no Boletim Focus, divulgado pelo BC, é que o dólar feche 2023 em R$ 5,25. 

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