Encarado como um dos expoentes da poesia brasileira contemporânea, consagrado com uma série de prêmios pelo livro “Melancolia”, o carioca Carlos Cardoso acaba de conquistar duas prestigiosas honrarias internacionais, em reconhecimento à força lírica de sua obra e ao humanismo de seu olhar, entregues a ele em Roma, na Itália. O autor do recém-lançado “Coragem” ganhou o Prêmio Amicizia Italia Brasile e La Palma d’Oro di Assissi-Pax. Durante a premiação, Cardoso leu para o público italiano três poemas de sua autoria: “Pedra”, “Ora” e “Calmaria”.
O cerimonial foi conduzido pela secretária geral da Associazione Amicizia Italia Brasile, Bartira Carmignotto da Silva; pelo deputado Fabio Porta; e o embaixador S. E. Everton Vieira Vargas. Segundo documentação da Associazione Amicizia Italia Brasile, a premiação concedida a Cardoso “é uma contribuição bilateral de troca cultural”.
Em seu discurso de agradecimento, Cardoso destacou:
“Eu sou um brasileiro em Roma. É meu dever como autor – e, sobretudo, como cidadão do meu país – entender que minha presença aqui simboliza um gesto de consideração para com o Brasil. É um reconhecimento de vocês para com o que a minha terra natal produz na arte, no verso”, disse o poeta.
No próximo dia 14, a obra de Cardoso será debatida no evento Lírica da Coragem, no Estação NET Rio (R. Voluntários da Pátria, 35, Botafogo), às 19h. Na ocasião, o autor fará um bate-papo sobre seu processo de criação, seguido por uma sessão de autógrafos de “Coragem”.
Durante o lançamento de “Coragem” no Rio, em outubro, o imortal da ABL e poeta Antonio Cicero ressaltou a relevância de Cardoso na cena literária nacional. “Todo grande poeta, quando lido, transporta a gente para a terceira dimensão da vida, que é a dimensão transcendente da arte. Carlos hoje é um dos grandes”.
No texto do posfácio de “Coragem”, a professora e pesquisadora Celia Pedrosa diz que “o trabalho poético de Carlos Cardoso, pela superação de dicotomias convencionais, alimenta algumas importantes tendências da poesia contemporânea. São elas: o reinvestimento no lirismo, força afetiva de subjetivação, que impulsiona a relação reflexiva entre um eu desacomodado e o mundo belo e violento”.
A ensaísta, escritora e acadêmica da ABL Heloisa Buarque de Hollanda, que escreve na orelha de “Coragem”, afirma: “A poesia de Carlos Cardoso, antes de mais nada, é uma técnica de sobrevivência. Sua ligação visceral com a escrita permeia a sua vida. Carlos Cardoso se comunica através da poesia, sobrevive através da poesia”.
Poemas de Cardoso foram interpretados por Othon Bastos, Patrícia Pillar, Tony Belloto e Malu Mader em interpretações registradas em vídeo. Essas leituras – assim como alguns de seus versos – podem ser acessadas no instagram @carloscardosoficial e no site www.carloscardoso.com.
Sobre o autor
Carlos Cardoso é um poeta e engenheiro carioca premiado no Brasil e no exterior por sua lírica. Conquistou uma série de honrarias com o livro “Melancolia” (2019). Seus poemas foram traduzidos e publicados na França, na Espanha, na Itália, em Portugal, nos Estados Unidos, no México, na Colômbia, na Bulgária e na Ucrânia, entre vários territórios estrangeiros. Em 2021, lançou o aclamado “Sol Descalço” e, em 2023, regressou às livrarias com o inédito “Coragem”.
Assessoria
